quinta-feira, 31 de maio de 2012



  • Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).

    Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:

    a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;

    b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;

    c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;

    d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.

    Sintomas

    * Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);

    * Aumento do apetite;

    * Alterações visuais;

    * Impotência sexual;

    * Infecções fúngicas na pele e nas unhas;

    * Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;

    * Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;

    * Distúrbios cardíacos e renais.

    Fatores de risco

    * Obesidade (inclusive a obesidade infantil);

    * Hereditariedade;

    * Falta de atividade física regular;

    * Hipertensão;

    * Níveis altos de colesterol e triglicérides;

    * Medicamentos, como os à base de cortisona;

    * Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);

    * Estresse emocional.

    Recomendações

    * O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;

    * A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;

    * Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;

    * O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;

    * O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;

    * Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;

    * O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.

    Tratamento

    O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes.

    O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.

    O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.

    Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.

    Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.



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