Diagnosticado
o diabetes gestacional, a gravidez precisa ser cercada de novos cuidados.
"O controle da alimentação, por exemplo, deve ser feito com a ajuda de um
profissional capacitado. Dietas mal elaboradas podem interferir no
desenvolvimento do feto. Dietas abaixo de 1200 Kcal/dia ou com restrição de
mais de 50% do metabolismo basal não são recomendadas, pois estão relacionadas
com desenvolvimento de Cetose", diz a médica.
A
terapia nutricional é um aliado importante. Para muitas mulheres é suficiente
para manter a glicemia dentro dos valores recomendados pelo médico. "Na
gravidez, a mulher deve ganhar um mínimo de peso, em geral entre 10 e 12
quilos, para mulheres que estão com o peso adequado. Suas escolhas alimentares
devem ser saudáveis. Por isso, a
orientação de um nutricionista é recomendável",
Dentre
os objetivos da terapia nutricional deve constar, também, um limite para ganhar
peso, recomendado às mulheres obesas. Isso é imprescindível, porque é mais frequente
que mulheres obesas desenvolvam diabetes durante a gestação. "O ganho de
peso máximo recomendado para essa situação é de mais ou menos 7kg”, diz a
diretora do Citen. A dieta pode ser acompanhada de exercícios leves como nadar
ou caminhar.
Após o
parto, geralmente o diabetes desaparece, mas essas pacientes têm grande risco
de sofrerem o mesmo transtorno em gestações futuras e 20-40% de chance de se
tornarem definitivamente diabéticas nos próximos 10 anos. Além das complicações
no pós-parto imediato, estudos demonstraram que os fetos macrossômicos têm
risco aumentado de desenvolverem obesidade e diabetes durante a adolescência,
por isso, os cuidados com a alimentação prosseguem após o parto, para mãe e
filho.
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